Espetáculo realizado na Fundação Ema Klabin aos 11 de junho de 2016 na série Música do Mundo.
Chiwoniso (Zimbabwe)
Usacheme
O quarteto recebe o nome da cantora e compositora moçambicana Lenna Bahule, cuja rica vivência musical é tanto distinta quanto afinada com a dos músicos brasileiros Ed Woiski (bandolim), Kiko Woiski (baixo) e Gabriel Draetta (bateria e percussão). O projeto propicia aos integrantes e ao público um espaço compartilhado para o livre exercício da potência e sutileza criativas, concebidas organicamente e com atento olhar sobre a respiração, a dinâmica, o movimento, a poesia e o silêncio na música.
Uma empenhada pesquisa em torno de ritmos e sonoridades internacionais resultou na fusão de referências tribais e rítmicas africanas ao prolífero universo da música brasileira, incluindo também diversos elementos da música erudita e do jazz. Esse amplo escopo de criação permite ao Bahule Quartet debruçar-se sobre os aspectos mais ancestrais da percussão e da canção Moçambicanas e, simultaneamente, propor abordagens que contemplam os modernos caminhos da harmonia e da rítmica.
Esse sincretismo musical proposto pelo grupo tem início na inusitada instrumentação composta por baixo, bateria, bandolim e voz. Explorando a variedade de timbres que resulta dessa combinação, o grupo exibe um repertório predominantemente autoral, mas aborda também temas de compositores como Dave Holland, Pixinguinha, Edú Lobo, Luiz Tatit, entre outros. Em essência, o Bahule Quartet busca fundir as linguagens da improvisação à música tribal de Moçambique, adotando uma postura sempre criativa e autêntica que inclui a livre expressão musical através de uma multiplicidade de idiomas.
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