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Adolf Hitler nunca disfarçou sua crença de que a União Soviética seria o inimigo final de seu regime. Ele odiava o comunismo e via os vastos espaços abertos e abundantes recursos naturais da Rússia Soviética como o prêmio que finalmente permitiria ao povo alemão tornar-se o mestre.

Ao longo dos primeiros meses de 1941, enquanto permanecia no Berghof, seu retiro de campo nos Alpes bávaros, Hitler planejou sua maior aposta: a Operação Barbarossa - O Ataque à União Soviética. Seus exércitos foram gradualmente redeployados para o Leste e reequipados para o que seria seu maior desafio. Na teoria, a União Soviética de Stalin ainda era aliada de Hitler e Stalin estava ansioso para manter assim, pois seu país estava lamentavelmente despreparado para a guerra.

Em 6 de julho de 1940, em Berlim, Adolf Hitler celebrou sua vitória na Europa. Seu chefe do exército o chamou de o maior senhor da guerra da história. De Moscou, o colaborador de Hitler, o líder russo Joseph Stalin, enviou suas felicitações. Em Londres, o primeiro-ministro britânico Winston Churchill estava isolado. Em Washington, o presidente americano Franklin Roosevelt mantinha-se distante. Nos próximos cinco anos, tudo no relacionamento entre esses quatro homens mudaria de maneiras que pareciam inimagináveis.

Enquanto suas nações travavam uma guerra de armas, esses quatro grandes senhores da guerra do século 20 travaram uma guerra mental. O que começou como uma guerra europeia desenvolveu-se em uma guerra pela dominação mundial. No coração dessa guerra privada estava uma série de duelos psicológicos nos quais mentiam, tramavam, encantavam, bajulavam e enganavam para vencer. Curiosamente, esses duelos aconteciam não entre inimigos, mas entre homens que na época eram aliados. Ainda assim, seu comportamento era egoísta, tempestuoso, monstruoso e, politicamente, apesar do brilho romântico em que alguns são vistos hoje, sempre egoísta.

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