Falha por pressão negativa.
Ao analisar um equipamento fator preponderante para avaliação de riscos é a pressão interna que um determinado fluído gera em sua estrutura, seja ele pressurizado ou apenas o “peso de coluna” do fluído que exerce força nas paredes do tanque. Mas não somente isso deve ser levado em consideração.
Um fenômeno que pode acontecer por falhas na prevenção é o de “implosão”. Quando a pressão externa é tão maior que a interna, ultrapassando limites de resistência de projeto para tal, que o tanque colapsa como se fosse uma simples lata de refrigerante.
Existem algumas formas de o fenômeno acontecer.
Quando em um processo de limpeza com vapor as saídas do tanque são bloqueadas é possível que aconteça a falha. Ao tornar o tanque estanque sem nenhum dispositivo para equalização da pressão, o vapor naturalmente se resfriará mudando seu estado e tornando-se líquido, como o líquido ocupa menos volume que o vapor permite a pressão interna ser reduzida em valores muito inferiores do que a externa que esmagará o equipamento de forma súbita e o destruirá.
Outra forma de acontecer é, durante um processo de descarga de produto, muito comum em bases de distribuição de combustíveis e até mesmo postos, o respiro do tanque ser bloqueado de alguma forma, ao iniciar a descarga do produto a pressão interna diminui e o fenômeno acontece, deve-se ter maior atenção quando a descarga é realizada por meio de bombas que irão “puxar” o produto do interior do tanque. No cotidiano podemos testemunhar isso bebendo uma garrafinha de água muito rápido “sem respirar”.
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