Nossa mente tem a tendência de procurar ordem em eventos aleatórios, o que nos leva a perceber correlações onde elas não existem, um fenômeno conhecido como correlação ilusória. Por exemplo, se pensamos em um amigo e logo em seguida ele nos faz uma ligação, notamos a coincidência e somos tentados a imaginar que há uma correlação entre o nosso pensamento e a ligação. Será que tivemos uma premonição? Curiosamente, nós não notamos todas as vezes em que pensamos em amigos e não recebemos ligação nenhuma, ou nas vezes em que recebemos ligações sem que tenhamos pensado em ninguém.
Nossa tendência de perceber relações entre eventos aleatórios alimentam uma ilusão de controle, que é a ideia de que eventos fortuitos estão sujeitos à nossa influência.
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Obras sugeridas:
“Exploring Social Psychology”, 6 ed., de David G. Mayers.
“Social and Personality Development”, 6 ed., de David R. Shaffer.
"The psychology of chance" de Ellen Langer.
"The deployment of personal luck: Sympathetic magic and illusory control in games of pure chance" de Wohl e Enzle.
"Craps and magic" de Henslin.
"Illusion of control: A meta-analytic review" de Presson e Benassi.
"The mind and heart of the negotiator" de Thompson.
"The display of information and the judgment of contingency" de William Ward e Herbert Jenkins.
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