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Está prevista para esta segunda-feira (28) a publicação do calendário a partir da 6ª parcela do auxílio emergencial ao público que se cadastrou pelo site ou aplicativo da Caixa Econômica Federal ou é inscrito no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal).
Na segunda-feira da semana passada, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou, em entrevista coletiva realizada em Palmas, no Tocantins, que o cronograma das novas parcelas de R$ 300 (R$ 600 para mães solo) seria divulgado amanhã e que os beneficiários começariam a receber a 6ª parcela ainda em setembro.
Como aconteceu com as outras parcelas, o calendário deve iniciar por aqueles que nasceram em janeiro, evoluindo conforme o mês de nascimento dos beneficiários e sendo dividido entre datas de crédito em conta (Caixa Tem) e de liberação para saque.
Os primeiros a contarem com a primeira parcela após a prorrogação do auxílio estão sendo os inscritos no Bolsa Família, que recebem de acordo com o mesmo calendário de programa nacional de renda. Os pagamentos tiveram início no dia 17 de setembro, contemplando os beneficiários com NIS (Número de Identificação Social) terminado em 1. Eles serão retomados esta semana, quando receberão aqueles que possuem NIS com final 8 (segunda), 9 (terça) e 0 (quarta), encerrando assim o cronograma da 6ª parcela ao público do Bolsa Família.
O governo federal anunciou, em um decreto (nº 10.488) divulgado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) do dia 16 de setembro, os critérios para recebimento das novas parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial. Veja abaixo quem não receberá.
tenha vínculo de emprego formal ativo adquirido após o recebimento do auxílio emergencial;
receba benefício previdenciário ou assistencial ou benefício do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, adquirido após o recebimento do auxílio emergencial, ressalvados os benefícios do Programa Bolsa Família;
aufira renda familiar mensal per capita (por pessoa) acima de meio salário mínimo e renda familiar mensal total acima de três salários mínimos;
seja residente no exterior;
tenha recebido, no ano de 2019, rendimentos tributáveis (Imposto de Renda) acima de R$ 28.559,70;
tinha, em 31 de dezembro de 2019, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, incluída a terra nua, de valor total superior a R$ 300.000;
tenha recebido, no ano de 2019, rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40.000;
tenha sido incluído, no ano de 2019, como dependente de declarante do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física como cônjuge, companheiro com o qual o contribuinte tenha filho ou com o qual conviva há mais de cinco anos ou filho ou enteado com menos de 21 anos de idade ou com menos de 24 anos de idade que esteja matriculado em estabelecimento de ensino superior ou de ensino técnico de nível médio;
esteja preso em regime fechado;
tenha menos de 18 anos de idade, exceto no caso de mães adolescentes; ou
possua indicativo de óbito nas bases de dados do Governo federal.
Auxílio emergencial
A Caixa alcançou, na última sexta-feira (25), a marca de 304,5 milhões de pagamentos do auxílio emergencial, atendendo 67,2 milhões de pessoas. Os pagamentos somam um montante de R$ 207,9 bilhões disponibilizados pelo governo federal, com o objetivo de amenizar os impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na renda da população brasileira.
A Caixa informou, ainda, que processou 109,1 milhões de cadastros para o auxílio emergencial. Foram 1,73 bilhão de visitas ao site criado para o programa; mais de 120 milhões de downloads do App Auxílio Emergencial; mais de 522 milhões de ligações para central telefônica 111 e mais de 240 milhões de downloads do aplicativo Caixa Tem.
FONTE: SITE NOTÍCIAS DE MOGI
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