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A Custódia da Bemposta, uma das grandes obras-primas do acervo do Museu Nacional de Arte Antiga, e uma das mais ricas peças da ourivesaria barroca portuguesa, está hoje em apresentação por Luísa Penalva, a conservadora da coleção de ourivesaria e joalharia do MNAA.
Proveniente do Paço Real da Bemposta, este tesouro da ourivesaria religiosa produzida na segunda metade do século XVIII, tem a particularidade de esconder a assinatura do seu autor joalheiro, encontrada durante um processo de restauro recente, Adam Gottlieb Pollet, responsável pelo trabalho de joalharia, cabendo a autoria do desenho da peça ao arquiteto Mateus Vicente de Oliveira.
Gravada na peça, junto à assinatura, diz-nos Luísa Penalva que consta também a referência ao rei D. Pedro III e à data de 13 de maio de 1777, justamente há 243 anos no dia de hoje.
Edição e Grafismo: João Pedro (Blackshell Digital Design)
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