Você já ouviu falar sobre injeções intravítreas? Essa é uma técnica revolucionária que tem sido usada para tratar uma série de doenças oculares, como a retinopatia diabética, o edema macular e a degeneração macular relacionada à idade. Antes desse tratamento, muitos pacientes enfrentavam o risco de cegueira irreversível, mas agora têm uma nova esperança.
No entanto, surge uma dúvida comum entre os pacientes que passam por esse procedimento: é seguro praticar exercícios físicos após a injeção intravítrea?
Em geral, a resposta é sim, mas com algumas ressalvas. Primeiramente, é importante destacar que cada caso é único, e a orientação do médico oftalmologista deve ser seguida rigorosamente.
Após a injeção intravítrea, é comum sentir desconforto nos olhos, como sensação de corpo estranho, ardência e vermelhidão. Isso é parte do processo de recuperação, já que a área onde a injeção foi administrada ainda não está completamente cicatrizada. Portanto, é aconselhável evitar exercícios físicos intensos nas primeiras 48 horas após o procedimento.
No entanto, após esse período inicial de recuperação, a prática de exercícios físicos é geralmente liberada, desde que o paciente esteja se sentindo bem e o olho não esteja incomodando. Modalidades como musculação, bicicleta e até mesmo esportes como futebol podem ser retomadas. No entanto, esportes que envolvem contato com água, como a natação, podem exigir um período de espera de cerca de cinco dias para evitar o risco de contaminação do olho.
É importante destacar que, embora a injeção intravítrea em si não contraindique a prática esportiva, a condição ocular do paciente deve ser levada em consideração. Por exemplo, pacientes com retinopatia diabética proliferativa e hemorragia vítrea devem ter cuidado ao realizar movimentos que envolvam deitar e levantar rapidamente, pois isso pode agravar a condição ocular.
Em resumo, o tratamento com injeções intravítreas é considerado seguro, mas a decisão de praticar exercícios físicos deve ser individualizada e discutida com o oftalmologista. Ele poderá fornecer orientações específicas com base na condição ocular do paciente. O importante é conhecer os riscos e benefícios e seguir as recomendações médicas.
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Este vídeo bem como seus comentários não substituem a consulta médica e tem apenas finalidade educativa, não devendo ser utilizados para tomada de decisões, sendo necessária para isto a consulta presencial com o médico especialista.
Autor:
Dr. Mário César Bulla
Cremers 28120
Médico Oftalmologista - Retinólogo
www.clinicabulla.com.br
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