Os chilenos aprovaram, no plebiscito do último domingo (25), a escrita de uma nova constituição para o país, com 5,8 milhões de votos, o que representou 78,2% do total. Com isso, o país abandonará a carta magna vigente, promulgada em 1980, durante a ditadura de Augusto Pinochet. No entanto esse é só o início de um processo que deve culminar em 2022 com uma nova consulta popular.
No dia 11 de abril de 2021 deverão ser eleitos 155 constituintes, metade homens e metade mulheres, que deverão escrever a nova carta magna. A eleição será regida pelo atual código eleitoral do país, que prevê um cálculo de proporcionalidade de acordo com a região e votação de cada postulante. Esta é primeira vez na história que um organismo com equidade de gênero escreverá uma constituição.
Os constituintes terão um prazo de até um ano para apresentar sua proposta. Dentro da convenção, as normas que serão incluídas na novo documento constitucional devem ter apoio de 2/3 dos constituintes, equivalente a 103 representantes.
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