Neste vídeo eu falo sobre aqueles casos onde o paciente nos procura com um rim que parou de funcionar, seja porque atrofiou, porque está muito dilatado ou repleto de cálculos. Muitas vezes o paciente não sente nada mas está preocupado porém cabe ao urologista tranquilizá-lo e falar que o processo já ocorreu e que a manutenção desse rim pode não causar nenhum problema, porém existem algumas situações onde é necessária a retirada do órgão como nos casos de dor crônica, infecções de repetição e hipertensão arterial de difícil controle, nesses casos, além de outros exames imagem deve-se realizar uma cintilografia para avaliar o quanto de função esse rim perdeu, pois dependendo da função residual deve-se manter o órgão. Além disso deve-se informar ao paciente que a cirurgia de retirada desse rim muitas vezes é um pouco mais complicada em virtude do intenso processo inflamatório local, aumentando o risco de lesão de órgãos adjacentes ou de estruturas vasculares.
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Cláudio Amorim.
Urologista titular pela Sociedade Brasileira de urologia.
Atuante em Belém do Pará.
CRM - PA 9343
