Você ou alguém da sua família está com: febre, tosse, produção de catarro, diminuição na produção de urina, aceleramento da frequência cardíaca, aumento da frequência respiratória, sonolência ou confusão mental? Esses sintomas podem ser sepse.
A sepse é uma resposta inflamatória, generalizada, que ocorre quando o corpo reage a uma infecção. Ela pode ser considerada uma exacerbação de um processo inflamatório frente a um agente infeccioso. O Dr. Leopoldo Trevelin, infectologista do Hospital América de Mauá, explica quando é possível ocorrer a sepse: “Ela pode ocorrer em qualquer parte do nosso corpo, começar no trato gênito urinário, trato respiratório, na pele, e, a partir daí, se o nosso sistema imunológico não consegue combater de forma adequada a infecção, ela pode se espalhar e cair na corrente sanguínea”.
A sepse é variável e cada paciente irá apresentar um sintoma específico, mas existe um grupo de sintomas que fazem perceber que alguma coisa está errada, como descreve o infectologista: “Em crianças, é bastante comum uma irritabilidade aumentada, um aumento do choro, uma apatia. Indivíduos adultos, geralmente, têm um taquicardia, um aceleramento da frequência cardíaca, um aumento da frequência respiratória, febre, sinais do processo infeccioso do sítio onde ele é originário, como por exemplo: num quadro respiratório, tosse, produção de catarro, diminuição da produção de urina, pode haver sonolência em pessoas mais idosas, inclusive confusão mental”.
Qualquer pessoa pode ter sepse, mas é mais comum em pacientes que têm algum comprometimento do sistema imunológico, como ressalta o médico: “Pacientes que têm diabetes, pacientes que têm insuficiência renal crônica, pacientes que estão fazendo tratamento para câncer ou em uso de drogas imunossupressoras, pacientes com AIDS têm uma tendência aumentada em sofrer sepse”.
O tratamento para sepse é realizado de acordo com o agente etiológico (fungos ou bactéria), como pontua o doutor: “Na maioria das vezes as infecções são causadas por bactérias, e é preciso usar o antibiótico adequado para tratar esse determinado tipo de bactéria. Mas outros agentes podem ser responsáveis, como por exemplo, os fungos. Como é uma resposta aumentada do nosso corpo frente a uma infecção, não temos como prever que isso vá acontecer, e qualquer pessoa está sujeita a desenvolver a sepse”.
No Hospital América, os pacientes têm todos exames disponíveis para fazer o diagnóstico e o tratamento da sepse, conforme o especialista orienta: “Não é necessário um aparato tecnológico muito grande. Na maioria das vezes, são alguns exames de laboratório, coleta de exames de sangue, de urina, raios-X de tórax, eventualmente uma tomografia, já são suficientes para dar o diagnóstico de sepse”.
A sepse tem cura quando se faz o tratamento específico para o agente infeccioso responsável, como lembra o médico: “Um antibiótico ou um antifúngico são suficientes para tratar a sepse, associado a um pacote de medidas que a gente costuma fazer. Com uma boa hidratação e um aporte calórico adequado, em alguns dias o paciente consegue sair desse quadro de sepse e manter o tratamento em casa ou até ter alta do hospital”.
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