A infectologista Cristiana Toscano, integrante do grupo que assessora a Organização Mundial da Saúde (OMS) nas estratégias de apoio à vacinação contra a covid-19 em todos os países, destaca os desafios brasileiros e internacionais em termos de desenvolvimento, produção, acesso, licenciamento, políticas e logística. Ela avalia que o Brasil tem boas condições para garantir que sua população acesse diferentes vacinas e estima ser “factível e otimista” um cenário de início da vacinação de brasileiros dos grupos prioritários em torno de maio de 2021, com grupos não prioritários sendo cobertos até o final do mesmo ano. O economista André Rauen, diretor de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação e Infraestrutura (Diset) do Ipea, explica a encomenda tecnológica que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fez a uma fabricante estrangeira, com transferência de tecnologia para produção no Brasil e pagamento de royalties a ser pactuado. Tendo assessorado a negociação, que envolveu instituições técnicas e de controle e apoiou-se, entre outras referências, em um guia de boas práticas publicado pelo Ipea, ele defende que o instrumento de encomenda tecnológica seja aplicado em muitas outras áreas, como no combate a outras doenças e em projetos de despoluição.

Palestrantes:
Cristiana Toscano – professora do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (IPTSP-UFG) e integrante do Grupo Estratégico de Especialistas em Imunização (SAGE) da Organização Mundial da Saúde (OMS)
André Rauen – diretor de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação e Infraestrutura (Diset/Ipea)

Saiba mais:
Arquivo da apresentação (PDF)
Cristiana Toscano
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André Rauen
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Contrato de encomenda tecnológica entre a Fiocruz e a AstraZeneca
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