ISAÍAS 04 – Comentado por Rosana Barros
“Naquele dia, o Renovo do Senhor será de beleza e de glória; e o fruto da terra, orgulho e adorno para os de Israel que forem salvos” (v.2).
Continuando a última sessão do capítulo anterior, o texto de hoje inicia com o resultado do vil comportamento das mulheres de Jerusalém, uma grande proporção de mulheres que ficariam sozinhas em vista da morte e da captura da maior parte dos homens de Jerusalém. O desespero seria tão grande que elas estariam dispostas a buscar o seu próprio sustento, visto que cabia ao homem a provisão do lar. Naquela época era considerada uma grande desgraça uma mulher sem marido e sem filhos, o que explica a expressão: “… tira o nosso opróbrio” (v.1).
Trazendo para um contexto atual, ponderemos sobre a aplicação deste texto na situação da comunidade cristã contemporânea. Todas as igrejas cristãs, “sete mulheres”, dizem servir a Cristo, “um homem”, mas a grande maioria se recusa a “comer” do pão oferecido por Ele, buscando por si mesmas o próprio sustento espiritual, querendo apenas ser “chamadas pelo [Seu] nome”. Apesar de ser uma interpretação particular, isto não tem sido uma realidade?
O termo “cristianismo” foi banalizado a tal ponto que muitos, mesmo acreditando em Jesus Cristo, têm criado certa aversão às igrejas que professam segui-Lo. Seus cultos se resumem a apelos emocionais e extorsão de dinheiro, distorcendo o verdadeiro “culto racional” (Rm.12:1) e a verdade sobre os dízimos e as ofertas conforme a Palavra de Deus. O problema é que a Bíblia tem sido trocada por palavras de homens e a oração sincera por discursos apelativos. Contudo, esta realidade não precisa ser a minha e nem a sua. Jesus nos chama para fazer parte dos “restantes de Sião”, os que “serão chamados santos” (v.3). Fomos chamados “para a vida” sendo guiados pelo “Espírito de justiça” e transformados, de glória em glória, pelo “Espírito purificador” (v.4). Quando o Espírito Santo tem liberdade de trabalhar no coração, o resultado é um reavivamento das intenções e uma reforma das atitudes.
Da mesma forma que Deus guiou e protegeu o Seu povo Israel no deserto (Êx.13:21-22), Ele prometeu nos guiar e proteger nestes últimos dias (v.6). Atentem às palavras seguintes: “Nosso crescimento na graça, nossa felicidade, nossa utilidade – tudo depende de nossa união com Cristo. É pela comunhão com Ele, todo dia, toda hora – permanecendo nEle – que devemos crescer na graça. Ele é não somente o Autor mas também o Consumador de nossa fé. É Cristo primeiro, por último e sempre. Ele deve estar conosco, não só ao princípio e ao fim de nossa carreira, mas a cada passo do caminho” (EGW, Caminho a Cristo, CPB, p.69).
Estude a Bíblia. Faça como os bereanos (At.17:11). Examine-a. Veja se, de fato, é o “assim diz o Senhor” que rege a sua vida. Permita que o Espírito Santo lhe conduza a toda a verdade (Jo.16:13). Como reforça Ellen White: “O conhecimento experimental de Deus e de Jesus Cristo… faz de seu possuidor filho de Deus e herdeiro do Céu. Leva-o à comunhão com a mente do Infinito e lhe abre os ricos segredos do Universo. Esse é o conhecimento obtido pelo estudo da Palavra de Deus” (EGW, Parábolas de Jesus, CPB, p.114). Persevere neste propósito, pois todo aquele “que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt.24:13). Vigiemos e oremos!
Bom dia, restantes do Senhor!
Rosana Garcia Barros
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Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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