Hoje, o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 foi possibilitado pela aprovação da PEC dos Benefícios. O documento libera R$ 41 bilhões para uso do Governo Federal em programas sociais. A elevação do saldo está sendo compensada com receitas extraordinárias, como pagamentos de dividendos das estatais.
No mesmo evento, o Ministro Paulo Guedes disse que o país estaria em situação pior caso não tivesse aprovado a Reforma da Previdência. Ele também fez comparações com países vizinhos. “Se não tivéssemos feito a reforma da previdência, de olho no fiscal, no 1º ano de governo, o Brasil tinha se dissolvido como a Argentina, que está indo no mesmo caminho da Venezuela”, disse ele
O Ministro da Economia não parece estar sozinho na ideia de manter o Auxílio Brasil na casa dos R$ 600 em 2023. Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro vem sinalizando que o plano é manter o patamar caso seja reeleito
não falo nada sem conversar com ele, sem conversar com o respectivo ministro. ‘PG’ dá para manter esses R$ 200 a mais no ano que vem?’. Ele falou: ‘dá se fizer isso, isso e isso’. Então vai ser mantido os R$ 600 de Auxílio Emergencial no ano que vem”, disse ele.
“Quando nós passamos para R$ 400 de forma definitiva no ano passado, tivemos que negociar os precatórios, porque você tem um teto de gastos, tem que negociar. O PT votou contra a negociação, que impediria os R$ 400”, completou o presidente.
Auxílio de R$ 600
O Governo Federal iniciou os pagamentos do Auxílio Brasil de R$ 400 mínimos ainda no final do ano passado. Para chegar neste valor, o Congresso Nacional teve que aprovar a chamada PEC dos Precatórios, que parcelava as dívidas da União.
Em julho de 2022, o Governo decidiu elevar o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600. Desta vez, eles precisaram aprovar um outro documento: a PEC dos Benefícios. O documento libera gastos em programas sociais mesmo em ano de eleições.
Para manter o valor de R$ 600 para o ano de 2023, o Governo Federal precisa mais uma vez do apoio do Congresso para aprovar um terceiro documento. O presidente Jair Bolsonaro fala em uma PEC, enquanto o Ministro da Economia fala em Reforma Tributária.
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