Fala pessoal, beleza? No vídeo de hoje estarei fazendo uma comparação entre o tradicional caminhão bidirecional, ou bitruck como é mais conhecido, com o conjunto da vanderleia de 2 eixos, ou carretinha de 2 eixos espaçada popularmente conhecida, tracionada por um cavalo mecânico 4x2.
Atualmente o PBT de um caminhão bitruck é de 29 toneladas, com uma tolerância de 1450 kg, e seu comprimento máxima é de 14 metros. A distribuição de peso por eixos é dada da seguinte forma: 6 toneladas tanto no primeiro eixo, quanto no segundo eixo, e nos dois últimos sendo em tandem, uma distribuição de 17 toneladas, que somadas as 12 dos primeiros eixos, dão um PBT de 29 ton.
Tratando de uma configuração mais polêmica dos caminhões bidirecionais, os que possuem eixos espaçados podem ser distribuídos da seguinte forma: 6 toneladas nos primeiros eixos e 10 em cada eixos espaçado, totalizando 20 toneladas, que somadas as 12 dos eixos dianteiros, somam um PBT de 32 toneladas. É importante lembrar que esse espaçamento dos eixos traseiro é de 2,40 metros. Apesar disso, essa modificação é proibida pela resolução 210 de 2006 do Contran, que alega que o PBT máximo de veículos não articulados é de 29 toneladas.
Agora vamos falar da carretinha de 2 eixos espaçados puxada por um cavalo toco. Seu PBTC é de 36 toneladas, com uma tolerância de 1800 kg. A divisão de peso se dá da seguinte forma: 6 toneladas no primeiro eixo do cavalo, e 10 no segundo eixo, que é o de tração. Já na carreta a distribuição fica de 10 toneladas para cada um dos 2 eixos, totalizando 20 toneladas, que somadas as 16 do cavalo, fecham um PBTC de 36 toneladas. O comprimento máximo desse conjunto é de 18,60 metros.
É importante frisar um detalhe da carretinha de 2 eixos espaçados: Caso tenham sido registradas a partir do dia 23 de maio de 2007, é necessário que pelo menos um dos eixos tenha suspensão pneumática e seja auto-direcional. Caso a carreta tenha sido registrada abaixo desse período, ela pode rodar legalmente sem atender essa exigência do Contran.
Caso a carretinha de 2 eixos não tenha eixos espaçados, a distribuição de peso no cavalo fica a mesma, 6 do eixo dianteiro e 10 do de tração, totalizando 16. Na carretinha porém, quando os eixos não forem espaçados eles somam 17 toneladas, 3 toneladas a menos que a carreta de 2 eixos espaçada. O PBTC desse conjunto é de 33 toneladas, com tolerância de 1650 kg. O limite máximo do conjunto é o mesmo, 18,60 metros.
No final podemos destacar alguns pontos: o Bitruck de 4 eixos tendo um PBT de 29 toneladas, em comparação com o conjunto de um cavalo toco com uma vanderleia 2 eixos, que possui um PBTC de 36 toneladas, conta com 7 toneladas a menos, sendo assim, a carretinha de 2 eixos pode levar mais carga. Em contrapartida, o bitruck tem um arrasto de pneu menor, e conta com uma manutenção um pouco mais barata que a do conjunto como um todo. A mesma coisa vale para a carreta de 2 eixos em tandem, porém a capacidade de carga é menor em relação a vanderleia de 2 eixos, contando com 33 ton de PBTC contra 29 ton de PBT do bitruck comum.
Já em relação ao bitruck com eixos espaçados, a diferença cai para 1 tonelada a mais, e em comparação com a vanderleia de 2 eixos, são 4 toneladas a menos, 36 ton de PBTC contra 32 de PBT. Mas é válido lembrar da resolução 210 do CONTRAN referente ao espaçamento de eixos no bitruck, proíbe a modificação.
E para você, qual o mais vantajoso? Deixe sua opinião e os seus motivos.

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