Protocolamos ontem (7/10) uma representação na Corregedoria da Câmara dos Deputados contra Eduardo Cunha por quebra de decoro parlamentar. As denúncias que rondam o Presidente da Casa são de conhecimento público, consideramos inadmissível que ele continue no cargo.
Essa é a primeira representação contra Cunha no órgão superior da Casa legislativa, que tem o dever de investigar a conduta ética de seus membros. Nesse sentido, está mais do que claro a falta de condições para que Cunha continue na presidência.
Acreditamos que Cunha quebrou o decoro parlamentar quando negou ter contas no exterior, sendo que os documentos enviados a Procuradoria-Geral da República pelo Ministério Público da Suíça comprovam o contrário. O texto confirma que ele possui cerca de quatro contas em instituições financeiras do país Europeu. E mais: em uma delas, está depositado cerca de US$ 5 milhões, mesma quantia que um dos delatores da Operação Lava Jato, Ricardo Pessoa, diz ter pago em propina para Cunha.
Nossa representação está baseada nos artigos 4º e 18º do Código de Ética da Câmara. O documento foi assinado por 29 deputados de 7 partidos, são eles: PT, PSOL, PPS, PMDB, PSB, PROS e REDE.
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