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“O avestruz bate alegre as suas asas; acaso, porém, tem asas e penas de bondade?” (v.13).
Existem muitos canais, documentários e filmes acerca do mundo animal. Todas as principais descobertas e as melhores imagens compõem estas produções. Muitas delas requerem investimentos milionários e uma equipe multidisciplinar a fim de desvendar os fascinantes mistérios da natureza. E quanto mais a ciência faz novas descobertas, mais percebemos a infinidade de conhecimento que há para ser desvendado. O capítulo de hoje, porém, apresenta um relatório que nenhuma tentativa humana pode superar: o “documentário” escrito pelo próprio Criador dos animais.
O tempo de gestação, os hábitats, os alimentos, os instintos, a força de uns, a velocidade de outros, as diversas habilidades, tudo coopera para o equilíbrio das espécies. A região em que Jó morava devia ser favorável nesse aspecto, de forma que o Senhor destacou a fauna que lhe era familiar. Cada animal e suas peculiaridades, representam a grandeza de Deus e a limitação humana. O Senhor queria que Jó compreendesse que, se Ele cuidava e olhava para cada uma daquelas simples criaturas, muito mais cuidava dele, que fora criado à Sua imagem e semelhança (Gn.1:26).
De todos os animais, creio que Jó se sentia como um filhote de avestruz, abandonado à sua própria sorte. Como que pisado por “animais do campo” (v.15), não via mais esperança nesta Terra, a não ser pela esperança na vida porvir (Jó 19:26). O que Jó ainda não sabia, era que, como um avestruz adulto, ele se levantaria “de um salto” (v.18) para ainda correr uma grande distância. Mas sua ignorância quanto ao conhecimento de Deus se tornaria em sabedoria e entendimento, e sua desesperança em longevidade.
Há muito o que aprendermos no segundo livro de Deus: a natureza. Assim como o Senhor apareceu a Jó em um redemoinho para lhe revelar a Sua sabedoria, Ele deseja falar conosco através de Sua Palavra e de tudo o que criou para o nosso benefício. Por isso que o apóstolo Paulo declarou que “a impiedade e a perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (Rm.1:18) são indesculpáveis. “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno poder, como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm.1:20).
Se, à cada manhã, levantarmos os nossos olhos ao Céu para contemplar a Jesus em primeiro lugar, o Espírito Santo não permitirá que nossos olhos contemplem com indiferença a natureza ao nosso redor. Ainda que numa pequena flor, ou num pássaro a nos despertar, encontraremos razão suficiente para louvar ao Criador e confiar-Lhe o controle de nossa vida. Vigiemos e oremos!
Bom dia, obras do Criador!
Rosana Garcia Barros
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