O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) disse, em live realizada há pouco, que vai denunciar o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), ao Ministério Público Federal por ele ter cometido, em tese, 20 crimes durante os trabalhos do colegiado.
Na lista das imputações penais citadas por Flávio (foto), estão abuso de autoridade, vazamento de dados sigilosos, prevaricação com relação ao Consórcio Nordeste e até descumprimento da Lei de Segurança Nacional. A LSN, no entanto, foi revogada em setembro deste ano.
Durante a live, Flávio Bolsonaro chamou o relator da CPI de vagabundo em várias oportunidades e alegou que a CPI serviu apenas como “atestado de idoneidade” do governo Jair Bolsonaro.
“Então, são 20 crimes cometidos pelo vagabundo do Renan Calheiros, que, em tese, podem ser investigados. Isso aqui vou juntar e encaminhar ao Ministério Público Federal”, disse o senador, ignorando o fato de que esse tipo de denúncia é de responsabilidade da PGR.
Por fim, após citar os supostos crimes de Renan, o filho do presidente insinuou que o relator da CPI era um “retardado”. Em seu relatório da CPI, Renan pediu o indiciamento de Flávio Bolsonaro por divulgar fake news durante a pandemia.
“Renan, como advogado, vou te dar uma dica. Tem uma coisa que você pode se safar: é o artigo 26 do Código Penal, sobre os inimputáveis: ‘É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato’. Então, fica a dica aqui de advogado. Se você de repente alegar isso aqui, você vai acabar se safando desses vários crimes que podem ser imputados a você”, afirmou o filho do presidente.
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