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Os cinco acusados de matar o radialista esportivo Valério Luiz foram julgados no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) durante três dias, em Goiânia. Foram pelo menos 25 pessoas envolvidas no júri popular, entre advogados, promotores e assistentes, que passaram cerca de 40 horas ouvindo depoimentos e embates entre a acusação e a defesa dos réus. Relembre os principais pontos mais abaixo.
Após três dias de julgamento e quase dez anos após a morte do radialista Valério Luiz, o júri condenou quatro dos cinco acusados de planejarem e executarem o homicídio. Maurício Sampaio, Urbano Malta, Ademá Figueredo e Marcus Vinícius Xavier tiveram a prisão imediata declarada. O crime aconteceu no dia 5 de julho de 2012, quando o comentarista esportivo saía da rádio em que trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia.
Valério Luiz foi morto a tiros, aos 49 anos, quando saía da rádio em que trabalhava, em 5 de julho de 2012. Segundo a denúncia do Ministério Público, em fevereiro de 2013, o assassinato foi motivado pelas críticas constantes de Valério ao Atlético-GO, time que Maurício Sampaio era vice-presidente. Os acusados se tornaram réus em março de 2013 e a pronúncia foi realizada pela Justiça de Goiás em agosto de 2014.
O réu Djalma Gomes da Silva, acusado de ter ajudado no planejamento do assassinato e atrapalhado as investigações, foi absolvido. Os condenados tiveram 4 votos a 3 para a condenação e o absolvido teve 4 votos a 3 para a absolvição.
Os cinco réus, foram condenados:
Maurício Sampaio, apontado como mandante: condenado a 16 anos de reclusão;
Urbano de Carvalho Malta, acusado de contratar o policial militar Ademá Figueredo para cometer o homicídio: condenado a 14 anos de reclusão;
Ademá Figueredo Aguiar Filho, apontado como autor dos disparos: condenado a 16 anos de reclusão;
Marcus Vinícius Pereira Xavier, que teria ajudado os demais a planejar o homicídio: condenado a 14 anos de reclusão.
O réu Djalma Gomes da Silva, que foi acusado de ter ajudado no planejamento do assassinato e também atrapalhado as investigações, foi absolvido.
Sentença
A sentença foi decidida pelos votos dos jurados, que foram realizados após a apresentação realizada pela acusação e defesa dos réus. Os votos foram realizados em uma reunião do Conselho de Sentença, de forma anônima (veja mais sobre o terceiro dia de júri abaixo). Na votação, os condenados obtiveram 4 votos a 3 para a condenação e o absolvido obteve 4 votos a 3 para a absolvição.
De acordo com o documento, a culpabilidade do réu Maurício Sampaio foi considerada de grau intenso, uma vez que "o crime foi premeditado e com o propósito de calar a vítima, que exercia sua liberdade de expressão na condução de jornalista esportivo". Quanto a Ademá Figueredo, sua conduta foi considerada de "extrema gravidade". Por ser policial militar, a sentença aponta que ele "teria a obrigação legal de agir como garantidor da segurança pública e levar ao cidadão paz pública".
A sentença de Marcus Vinícius, por outro lado, é referente a sua atuação na logística do crime, fazendo "a entrega da arma ao corréu executor, e também emprestando-lhe a motocicleta, o capacete e uma camiseta".
Valério Luiz foi morto a tiros, aos 49 anos, quando saía da rádio em que trabalhava, em 5 de julho de 2012. Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, em fevereiro de 2013, o assassinato foi motivado pelas críticas constantes de Valério Luiz ao Atlético-GO, time que Maurício Sampaio era vice-presidente. Os acusados se tornaram réus em março de 2013 e a pronúncia foi realizada pela Justiça de Goiás em agosto de 2014.
Os réus recorreram da pronúncia com recursos que chegaram ao STJ e STF, que confirmou a decisão. O júri, então, foi marcado para junho de 2020, mas em razão da pandemia, foi adiado para 14 de março de 2022.
O julgamento, que é presidido pelo juiz Lourival Machado da Costa, da 4ª Vara Criminal de Crimes Dolosos Contra a Vida, começou na segunda-feira (7) e durou três dias. O primeiro dia iniciou a fase dos depoimentos com a fala de cinco das testemunhas e durou quase 12 horas. Na segunda-feira, foram ouvidas as seguintes testemunhas de acusação:
Um colega de trabalho de Valério Luiz, que é testemunha da acusação, e que não quis ser identificado;
Hellyton Carvalho, delegado que esteve à frente das investigações, que concluiu o inquérito e remeteu à Justiça;
O segundo dia de júri também contou com depoimentos, mas de testemunhas da defesa, e com o interrogatório dos cinco réus. A sessão também durou quase 12 horas e começou com mais de uma hora de atraso, após uma das testemunhas se envolver em um acidente de trânsito a caminho do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).
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