O Chelsea anunciou a saída de Mauricio Pochettino. O treinador argentino deixa o clube após apenas uma temporada. É mais uma mudança de comando. E que deixa dúvidas sobre a real avaliação do trabalho.
Afinal, foi um 2023/24 estranho dos Blues. A primeira metade de Premier League foi terrível, mas a reta final apresentava evolução e pontos positivos. Parecia um cenário animador. E agora vem mais um recomeço.
Esse parece ser o ponto central na gestão Todd Boehly.
Tudo que foi feito nos últimos anos exige tempo para que o próximo passo seja dado. O Chelsea gastou muito dinheiro, contratou vários jovens e reformulou completamente seu elenco.
Foi a menor média de idade do último Campeonato Inglês. O time demorou a ganhar uma cara - e isso parece algo natural no processo. Assim como a questão do desenvolvimento de tantos jovens de potencial.
O Chelsea está repleto de talento em seu elenco, mas precisa de estabilidade para oferecer um contexto minimamente favorável para o crescimento de tantos atletas.
Cole Palmer foi a exceção. Fez um primeiro ano brilhante e foi um dos melhores da Premier League. Mas não dá para cobrar isso como regra. Moises Caicedo, Enzo Fernandez, Mudryk, Madueke, Nico Jackson, Gallagher, Malo Gusto, Chukwuemeka, Colwill, entre outros... Todos são jovens e podem crescer. Muitos fizeram parte da política de contratações amortizadas com contratos de longa duração - estratégia financeira da nova gestão.
Só que cada troca de comando representa um recomeço. E isso traz novas ideias, novos métodos de treinos, novas preferências, novas opções em termos de mercado... E o estágio do projeto encontra mais dificuldades para atingir o passo seguinte.
Com ou sem Pochettino, o mais importante para o Chelsea é ter a convicção de quem pode conduzir o desenvolvimento desses jovens e formar um conjunto. Só que para isso a chave é estabilidade.
(0:00) Pochettino fora
(1:27) Reformulação total
(3:02) O modelo Boehly
(5:20) O estágio atual
(11:24) Há um alvo certo?
(14:40) Talento e potencial
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